Como não é segredo para ninguém, jogo Magic há um tempo
já, e mesmo assim não cheguei nem perto de ser bom nisso, entretanto, como em
todos os aspectos, pretendo aprimorar minhas habilidades nesse joguinho também,
e em função disso, começarei a postar meu desempenho em alguns campeonatos,
decisões delicadas e algumas listas para que os mais corajosos se arrisquem a
interagir. Sem mais delongas, lá vai:
Primeiramente, a lista do Atarka Red que usei no Friday
Night que, embora pequeno devido ao número limitado de jogadores, me possibilitou
um resultado bem satisfatório. 3-0 sendo 2-0, 2-0 e 2-0.
Primeira rodada peguei um Esper Dragons, no game 1,
embora não tenha aberto uma mão muito explosiva, cheguei a deixá-lo a 1 de vida
no início do jogo, mas com alguns “Invocação da Língua Vil” e “Comando de
Ojutai” ele conseguiu voltar pro jogo e estabilizou a 8 de vida com um Ojutai
em jogo. Aí que eu comprei dois Excelência em Pirotecnia seguidos e meu
oponente morreu com uma mão cheia de counters. No game 2, mesmo com ele
começando e resolvendo 2 Clérigo Arashin não foi possível passar do turno 5,
onde a porrada somou 17 de dano só nesse turno.
Segunda rodada o jogo foi contra um WW bem chato, o qual
já havia me derrotado outras vezes, mas o dia estava bom pra mim e todas as
mágicas vieram na hora certa, tanto no game 1 quanto no game 2, que resolvi um
Raio Voltaico 3 por 1 seguido de um Ato de Traição em um Arcanjo dos Dízimos
que desestabilizou completamente o meu oponente.
Terceira rodada foi um “mirror” e as aspas se dão pelo
simples fato de a lista do meu oponente ser idêntica à vista no Open da
StarCity e a minha ser a versão do “é o que tem”. O game 1 foi bem apertado com
várias trocas justas e decidida no top deck de um Excelência em Pirotecnia
quando ambos estavam já sem bixos, já o game 2 foi meio estranho, uma vez que
eu vim com uma mão bem agressiva e para o meu oponente vieram apenas remoções,
e depois dele desperdiçar um Raio Voltaico em dois Galopa-Avalanche de Makindi
sem reparar que eu tinha uma Fecth pronta pra estourar e salvá-los o jogo
desandou e a porrada final contou com um mítico Makindi 13/12 junto de outros
bixos crescidos.
Já no torneio de sábado, Modern, com um pouco mais de
gente, possibilitando 4 rodadas, consegui o quarto lugar com um emocionante
2-1-1 bem interessante usando uma lista que seria uma versão Modern de um deck
que aprecio muito, o Death & Taxes.
Na primeira rodada começou a emoção, game 1 com mulligan
pra 4 contra um UG Infect, comprei 8 terrenos consecutivos, deixei meu oponente
com 1 de vida e morri depois de perder os poucos bixos que havia resolvido ao
longo de quase meia hora. Algo que foi compensado nos games 2 e 3 com um rápido
lock de Árbitro Leonino e Quarteirão Fantasma.
Na segunda rodada peguei um Grixis Delver, no game 1,
depois de muitas trocas justas, devido à insana vantagem de cartas desse deck acabei
morrendo com poucos tapas de um Tasigur e seu companheiro Grumag. No game 2,
apesar do meu erro ao sidear (não coloquei nada contra os burns) consegui
encaixar a sequencia perfeita de Familiar do Juiz, Thalia, Árbitro Leonino e Quarteirão
Fantasma finalizando em poucos tapas também. No game 3, agora com ele
começando, insisti no erro do side e errei mais uma vez ao não castar um
Caminho para o Exílio em um Investigador de Segredos Flipado no início do jogo,
a partida se prolongou até acabar o tempo e no turno 4, no turno do meu
oponente ele causou exatamente os 12 de dano que precisava para garantir a
vitória.
A terceira rodada serviu para que eu recuperasse a
humildade e percebesse que o jogo existe também (e principalmente) para a
diversão. Era um BG que só tinha terrenos básicos (o que nerfou em muito meu
deck) e fazia um ramp absurdo pra castar Eldrazis não muito fortes. Acabou que
a primeira eu perdi para 6 tokens 1/2 me espancando depois de perder todos as
minhas criaturas pra uma remoção que dava -1/-1 só para as minhas. No game 2,
já com aquele frio na barriga característico de se ferrar por ter subestimado
um deck claramente iniciante, joguei com mais atenção, levei ele a 1 de vida e
ele me resolve um Ulamog novo arrancando meus dois bixos voadores e me deixando
apenas com o Leonino, bate com ele no turno seguinte e deixa só um bixinho pra
block, e pra minha alegria eu tinha um Desmembrar na mão desde o início do
jogo. Já no game 3 o famoso lock do Árbitro Leonino com Quarteirão Fantasma (e
Path) funcionou novamente e o jogo acabou rápido. 2 a 1 suado, mas revigorante.
Devido aos resultados malucos, caso eu ganhasse a última
rodada eu ainda ficaria em primeiro lugar, o que me animou bastante para a
última rodada, e não foi menos emocionante do que as outras. Grixis Twin. No
game 1, depois de várias trocas características dessa combinação de cores,
consegui encaixar alguns bixos que atrapalharam o combo enquanto fui agredindo
aos poucos até finalizar com 2 Asas da Inexistência tirando os blocks da frente
e ajudando na conta. No game 2, cometi o mesmo erro da primeira vez que
enfrentei um Grixis e não dei side-in no Atendente da Forja de Burrenton. O
jogo se prolongou um tanto devido a um Desprezador de Mágica dele e alguns
Revogador Phyrexiano meus, mas um Lavamante acabou arrancando meus bixos aos poucos
e ele combou. No game três eu mantive uma mão bem agressiva que continha também
duas remoções, mas não consegui bater muito nele, pois com 13 de vida ele já
conseguiu responder a todos os meus bixo com um único Fúria dos Deuses. Pronto
para combar, ele começou a descer os bixos e comprar cartas loucamente enquanto
eu só comprava terrenos. Um Mikokoro ma ajudou a comprar a terceira remoção e o
tempo acabou. Cheio de bixos e cartas na mão ele tentou combar no turno 5,
respondi com as remoções e o jogo acabou empatado.
Minhas impressões, primeiramente sobre o alcance do
Atarka Red que eu pensei que fosse alcançar colocando mais Makindi por causa do
atropelar e fogo estavam equivocados, tanto que em futuras listas não pretendo
usar tantos Makindi, mas o fogo serve muito mais ao meu estilo de jogo (não
berserker) do que um exagero de pumps. Aliás, gostei bastante também dos
Mandris e até acho que valha a pena usar 12 fecths ao invés de 10 e enfiá-los
no Main Deck.
Sobre o “Death & Taxes”, foi a primeira vez que
utilizei o Caçador de Demônio e gostei do bixo. Também gostei de usar 2
Espírito do Labirinto no main deck principalmente pela pancada dele ser
razoável e a restrição que ele impõe atrapalha consideravelmente boa parte do field.
Acho que a impressão mais significante fica por conta da minha atenção mesmo,
que por ser um deck difícil de se pilotar eu deva pensar melhor em cada ação e
nos sides.
Por hora é isso, fiquem à vontade para opinar e até
mais...
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